março 06, 2013

MALUF,
O ESQUEMA DO MENSALÃO
& A PROPAGANDA DE
DUDA MENDONÇA!

O DUDA MENDONÇA, TODOS SABEM, FOI INDICADO POR MALUF PARA FAZER A CAMPANHA “LULINHA PAZ E AMOR”, QUE CONSEGUIU ELEGER O LULA...
AGORA, ESSA INFORMAÇÃO DO EX-DEPUTADO GENIVAL TOURINHO RELATIVA AO SURGIMENTO DA PRÁTICA DE COMPRA DE VOTOS, VULGARMENTE CHAMADA DE “MENSALÃO”!

ENTÃO, JÁ DÁ PRA COMEÇAR A ENTENDER ESSA GUINADA DO LULA PARA PRÁTICAS DE UMA POLÍTICA MALUFISTA!!

“A raiz do mensalão é malufista, por Genival Tourinho
Genival Tourinho


Não foi o PT nem o PSDB que criou o mensalão, foi o deputado Paulo Maluf. Esta teoria está registrada no livro que recém publiquei “Baioneta calada e baioneta falada”, onde relato as minhas memórias sobre o período em que exerci dois mandatos de deputado federal (1984-1992), tendo perdido meus direitos políticos no regime militar pela Lei de Segurança Nacional por ter denunciado a Operação Cristal (na qual militares realizavam atentados para acusar a esquerda). O STF aceitou, em julgamento secreto, denúncia contra mim feita a pedido do ministro do exército.
Essa história do mensalão nasceu há muitos anos, engendrada pelo então governador de São Paulo, Paulo Maluf, tendo sido praticada pela primeira vez contra a candidatura de Djalma Marinho, que, derrotado para o Senado em 1974, voltaria em 1978 como deputado federal.
E tão marcante foi sua atuação na Câmara que ele foi candidato a presidente da Casa, com apoio de parte da Arena e praticamente de todo o MDB. Contra ele foi lançada a candidatura do gaúcho Nelson Marchezan, figura de menor expressão, mas em cujo nome Maluf era altamente interessado.
Tínhamos Djalma Marinho como candidato eleito da Câmara dos Deputados. Era o nome que toda a oposição iria sufragar, e a parte boa da Arena. Era bem conceituado, muito ligado a Tancredo Neves, a Ulysses Guimarães, Franco Montoro. Então articulamos um esquema para ele, candidato da Arena, ser apoiado por nós, para forçar sua eleição.
Corria um boato de que quem se comprometesse a votar em Marchezan teria direito a um empréstimo de 10 milhões de cruzeiros (moeda na época) no Banco do Estado de São Paulo, onde o dinheiro permaneceria depositado à módica taxa de juros, para a época, de 2,5%.
O próprio banco, por intermédio de sua financeira, pagaria a taxa de 5% aos tomadores do empréstimo. Com essa manobra, o deputado que votasse no gaúcho receberia uma diferença equivalente a, praticamente, um novo salário. Na ocasião, um deputado federal ganhava cerca de 30 milhões de cruzeiros e com este mensalão passaria a ganhar mais 25 milhões de cruzeiros.
Eu tinha um primo que era gerente de uma das agências daquele banco. Dada a delicadeza da situação, evitando falar por telefone, escrevi pedindo-lhe que me fornecesse extraoficialmente a relação dos deputados mineiros que tinham feito essa operação.
Comentava-se na Câmara, inclusive entre nós do MDB que cinco dos nossos a teriam feito. Do pessoal da Arena, quase 95%. Recebi desse meu parente, cujo nome prefiro não revelar, datilografada em papel sem timbre, a relação com os nomes da bancada mineira que tinham feito a operação. Fui ao Tancredo e mostrei a ele. Não cinco, mas quatro dos nossos haviam aderido.
Quando Tancredo viu os nomes, preocupado, disse: “Olha, você está na obrigação de procurar o Djalma Marinho e entregar essa relação a ele. Ele tem um carinho paternal por você, ninguém mais indicado para levar-lhe a noticia, que é a prova de que ele está derrotado, pois, se na bancada de Minas acontece isto, imagina o que não está ocorrendo nas bancadas de outros estados.”
Há que se notar que naquela ocasião o comportamento da bancada mineira era apontado como exemplar. Procurei Djalma Marinho e expliquei-lhe a situação. Quando passei a relação, ele me falou, em amargurado desabafo: “Se for verdade isso que você me entrega, estou batido na minha disputa pela presidência da Câmara. Até cinco minutos atrás, achava estar com a eleição garantida.”
Ao que refutei: “Se for verdade, não. Obtive esses dados de um parente em quem tenho confiança. Ele é funcionário do banco e me atendeu com todos os cuidados para se proteger. O senhor não tenha dúvida, seu concorrente será vencedor.”
Então ele, analisando um a um, ia comentando: “Fulano, que coisa, hein! Sicrano, que falta de caráter!” Quarenta e oito horas depois, o resultado mostrou uma fragorosa derrota de Djalma Marinho, consequência do esquema montado por Maluf, ainda hoje influente na política, já que o vemos abraçado ao ex-presidente Lula, circulando por todo o Brasil, pois ele só não pode sair do País, que botam a mão nele como fizeram com o Salvatore Cacciola.
Genival Tourinho é advogado e foi deputado federal pelo MDB e PTB em Minas Gerais
(Blog do Noblat – 06/03/2013)

5 comentários:

Anônimo disse...

É uma Estória Macabra e tem ENREDO:
1) Lula desiste de ser esquerda e parte para o “vale tudo”. Deixa para trás o “Sapo Barbudo”, o líder sindical que modernizou a luta dos trabalhadores. Deixa para trás, o discurso que fez como deputado federal “OS 300 PICARETAS!”, referências à classe política que ele CONDENOU ainda como esquerdista;
2) Lula aceita a indicação de Duda Mendonça, feita por Maluf, para fazer a publicidade de sua candidatura presidencial. Como aconteceu com Maluf, na campanha que o elegeu prefeito de São Paulo, a “Maluf, Paz e Amor”, o candidato NÃO podia expressar idéias e nem fazer críticas, tinha que ser uma “marionete” nas mãos do publicitário... Deu certo com Maluf. E o outrora esquerdista Lula, o “Sapo Barbudo”, virou “Lulinha, Paz e Amor”, numa cópia da campanha do Maluf. E não podia expor idéias e nem atacar ninguém, só sorrir como uma “marionete” nas mãos do publicitário!
3) Agora estamos vendo, pela palavra séria do ex-deputado federal Genival Tourinho, que a prática de compra de votos, funcionando como um “esquema financeiro”, foi idealizado por Maluf que tinha ambições federais e queria eleger o presidente da Câmara. O mais cotado era Genival Tourinho, mas Maluf usando o Banco do Estado de São Paulo, “comprou” os votos da maioria, até dos colegas mineiros do Genival Tourinho... O eleito foi Nelson Marchesan...
MORAL: pessoas como Paulo Salim Maluf são “amorais” e NÃO tem limites na sua ambição pelo poder. Ele prejudicou até o próprio irmão na Eucatex, que tinha se sacrificado para que ele, Paulo Maluf, pudesse fazer Engenharia... Não é preciso dizer mais nada. Se os petistas autênticos acham que OS MEIOS JUSTIFICAM OS FINS e que vá para a lata do lixo a ÉTICA e o IDEALISMO PARTIDÁRIO, então...
(haroldo.lea@hotmail.com)

Anônimo disse...

E o deputado federal Maluf indicou o Ministro das Cidades do governo do PT, sob a presidência de Dilma Rousseff; indicou a Diretoria do CDHU – que constrói casas no governo paulista do governador Geraldo Alckmin; e na prefeitura de São Paulo, indicou para o prefeito Haddad o secretário da Habitação. TODOS os níveis de governo estão “COMPROMETIDOS” com as práticas pecaminosas de Maluf!
O PT e o PSDB precisam se explicar para o povo paulista e brasileiro!
Não adianta o Zé Dirceu dizer que isso é puritanismo...
Puritanismo é o escambal!!! Pô! Essa gente é muito sórdida!
(p.gomes@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Ana Maria Nogueira Pinto Quintanilha (Facebook): Armandinho, é tudo farinha do mesmo saco e o padeiro é sempre o mesmo!

Armando Moraes Delmanto: Há!Ha!Há! Esse foi genial! Muito boa, Ana Maria. É o retrato perfeito!

Anônimo disse...

Grace Maria Mattos (Facebook): kkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Onde se lê “pela palavra séria de Gilberto Tourinho”, no meu comentário acima (item 3), leia-se “Djalma Marinho”. Falha técnica...
(haroldo.leao@hotmail.com)

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